Cravando minhas presas em mais um pescoço...
Tomando mas um gole para sobreviver em minha morte...
Sugando mas uma vida...
O sabor doce e quente desce por minha garganta queimando algo que esta no lugar do meu coração que há muito tempo foi parado, petrificado...
Sem você já não me importa quantos mais sacrificarei para saciar minha sede...
Vejo nos olhos deles o medo...
E isso também esta no seu sangue...
Dando-lhes por a ultima vez o beijo da morte...
Mostrando-lhes por a ultima vez o caminho da morte súbita...
Criatura das sombras...
Não posso ver o por do sol...
Nem mesmo me lembro como é...
Criatura das sombras sou...
Alimento-me com seus pobres sentimentos mostrando que aqui dentro de mim não há nada a mais que a morte, que esta em cada parte do meu corpo que jamais envelhecerá ou perecerá...
Vendo anos,séculos passando por mim sem haver mudança alguma...
Esperando o fim que não chegará...
Não amenos para mim...
Amei-te, e te vi morrer e não pude fazer nada...
Agora caminho sozinha pela escuridão da noite lembrando do único que amei e que apesar de já ter se passado séculos ainda amo...
Não esqueci e nunca esquecerei
Matando compulsivamente inocentes libertando-me de todo ódio reprimido...
Essa vida injusta, que eu não escolhi ter...
Se amenos eu pudesse lhe ter de volta...
Condenada a andar sem uma só emoção...
Apenas vagar como uma criatura das sombras.
Thaiara